Se dentro das quatro linhas o time vive um momento turbulento, brigando contra o rebaixamento e jogando um futebol muito a quem do que poderia, nos bastidores o clima é ainda pior. As manifestações do Presidente e, principalmente, do Renato, mostram que o clube está se deslocando para um caminho perigoso e que coloca os dirigentes num mundo paralelo.
O ano do Grêmio foi de esperança para desespero, faltando três rodadas o time ainda não se livrou do rebaixamento e necessita do apoio do torcedor para conquistar este objetivo. Por outro lado, a postura dos dirigentes estão numa vertente cada vez mais tenebrosa, tendo em vista que não conseguem se portar como profissionais adequados para o cargo. A fala do Guerra disparando contra os jornalistas e o treinador falando em não dar mais coletivas, demonstram que lidar com a pressão não é fácil, mas se faz necessário pela forma que eles deixaram o clube.
Ameaçar os repórteres e brigar em público, não vai fazer o elenco jogar mais ou menos futebol. Para sair dessa situação incomoda, o clube precisa se reestruturar e mostrar uma evolução tática e técnica dentro de campo. Na partida contra o Cruzeiro, vimos uma equipe jogando futebol e o outro perdido na marcação e pior quando tinha a posse. Infelizmente, essa é a realidade do Grêmio em 2024. Cabe ao torcedor se apegar no fator local e nas individualidades para permanecer na Série A de 2025.