Na última semana de outubro, a Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul lançou o Boletim Epidemiológico do Câncer de Mama. Em 2023, o Estado registrou 5.038 novos casos de câncer de mama, com uma taxa de incidência de 89,53 a cada 100 mil mulheres, representando uma redução de 1,6% em relação ao ano anterior. A mortalidade, no entanto, aumentou: foram 1,5 mil óbitos no último ano, ante 1.435 em 2022.
Para reduzir esses números, a SES reforça a importância do diagnóstico precoce, orientando a realização de mamografias bienais para mulheres entre 50 e 69 anos, mesmo que assintomáticas. Já as mulheres de outras faixas etárias, homens trans e pessoas não-binárias que mantêm as mamas podem realizar mamografias diagnósticas se apresentarem alterações nas mamas, após avaliação médica.
Em paralelo, a SES instituiu a Estratégia SERMulher, que cria Serviços Especializados de Referência à Saúde da Mulher nas sete macrorregionais do RS, com atendimento em câncer de mama, colo uterino, endometriose, infertilidade e climatério. Esses ambulatórios são referências para casos detectados nas unidades de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS), onde o diagnóstico inicial é feito. A inovação inclui navegadores, profissionais que acompanham a paciente durante todo o tratamento, mantendo contato com a APS e agilizando o cuidado.
A SES ainda disponibiliza uma plataforma, o Observatório do Câncer, onde dados completos sobre cobertura de exames e acompanhamento podem ser acessados.
