A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul fez uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23) para esclarecer os detalhes do ataque a tiros que ocorreu na noite de terça-feira (22), em Novo Hamburgo. A ação resultou na morte de três pessoas, incluindo um policial, e deixou nove feridos.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, a Brigada Militar (BM) foi acionada após uma denúncia de agressão familiar. Ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos a tiros por um homem de 45 anos. “Perdemos um herói, o soldado Éverton, e outros seis integrantes da Brigada foram baleados, dois deles em estado grave”, destacou Caron.
O comandante-geral da BM, coronel Cláudio Feoli, explicou que, ao serem atacados, os policiais solicitaram apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Comando de Polícia de Choque. O atirador, que possuía duas pistolas e duas espingardas, estava fortemente armado. “Foram realizadas três incursões para socorrer as vítimas”, informou Feoli.
O delegado Fernando Sodré, da Polícia Civil, revelou que o atirador não tinha antecedentes criminais, mas apresentava registros de internações por esquizofrenia. “Estamos ouvindo depoimentos e tudo indica um histórico de comportamento agressivo em relação à família”, disse o delegado.
O governador Eduardo Leite lamentou a perda do soldado, que deixa uma esposa e um filho recém-nascido. “Que sua coragem nunca seja esquecida. Meus sentimentos à família e desejo rápida recuperação aos feridos”, afirmou.
A SSP segue investigando o caso, com o objetivo de esclarecer todas as circunstâncias do ataque e garantir a segurança da população.
