Os três pontos conquistados diante do Fortaleza tem nome e sobrenome: trata-se de Roger Machado. Depois de 56 dias na casa-mata colorada, conseguimos observar as ideias sendo colocadas em prática e um Internacional diferente diante do torcedor.
A saída de Coudet deixou um ambiente turbulento dentro do Beira-Rio, gerando dúvidas na cabeça do torcedor sobre o futuro do clube e, principalmente, se o Roger estava pronto para assumir um time do tamanho do Internacional. As primeiras partidas, aos trancos e barrancos e com poucos dias para trabalhar, fez com que o treinador pensasse apenas em sanar a sequência ruim de resultados para depois pensar em jogar bonito.
Aos poucos, Roger vem conquistando a direção e calando seus críticos, tendo em vista a forma que o time vem performando dentro de campo. Já dá para ver uma equipe com suas caracterísicas, com posse de bola, variação de jogadas, além de um time competitivo, brigando por cada bola. Se não bastasse estas qualidades, o treinador ainda tem coragem para manter suas convicções de apostar nos meninos e tirar os mais experientes que não estão rendendo.
A mudança na maneira de jogar e interpretar o futebol dentro do clube mudou e isso é evidente quando olhamos para o posicionamento dentro de campo. Roger conseguiu mostrar que evoluiu e que aos poucos vem conseguindo administrar o grupo e tornar o elenco competitivo. As chances de chegar na zona de Libertadores da América nunca estiveram tão perto nesta temporada. Nem o torcedor mais apaixonado acreditava que com dois jogos a menos o time poderia estar nesta posição do campeonato.
Roger reinventou o Inter nesta temporada e tem tudo para fazer o Inter terminar o ano sonhando com coisas maiores no próximo. O colorado que tinha perdido as esperanças em 2024, começa a sonhar com um 2025 promissor nas mãos do treinador.