
A pressão de ver o time na zona de rebaixamento tira o sono do torcedor colorado — e, certamente, ninguém sente mais esse incômodo do que Roger Machado. Mesmo com uma boa campanha nos primeiros seis meses do ano, o trabalho do treinador segue sob constante questionamento. Campeão Gaúcho, líder do grupo na Libertadores, classificado na Copa do Brasil… Os números até impressionam, mas parecem não ser suficientes para que a torcida aprove, de fato, o rendimento do time.
O time precisou fazer escolhas ao longo da temporada — e decidiu priorizar algumas competições. Isso gerou desgaste no elenco, que começa a sentir os efeitos físicos e clínicos. O departamento médico está cada vez mais cheio, e Roger se vê obrigado a repensar sua formação ideal a cada rodada. Perder Fernando e Benabei foi um golpe duro no esquema tático. Além disso, o time ficou sem Borré e Valência em momentos cruciais.
É claro que isso não justifica totalmente a queda de rendimento, mas ajuda a contextualizar os desafios enfrentados por Roger Machado. O treinador precisa buscar alternativas dentro do grupo — mas, por outra ótica, também necessita de reforços que qualifiquem o elenco e tragam reposição à altura. Se o Inter quiser brigar por mais um título em 2025, vai precisar ir ao mercado com precisão: não é tempo de apostas, é hora de trazer titulares.