Rio Grande do Sul terá R$ 8,5 milhões para projetos de resiliência climática

A iniciativa foi divulgada na abertura do 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional de Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa – Foto: Ascom BRDE

Com foco na reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes de maio, um grupo de instituições lançou um projeto para financiar propostas que fortaleçam a adaptação às mudanças climáticas. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (5), durante o 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional de Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado na PUCRS, em Porto Alegre.

O programa “Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul” destinará R$ 8,5 milhões a projetos práticos e inovadores baseados no conceito de Soluções Baseadas na Natureza (SBN), que usa a conservação ambiental como ferramenta para enfrentar os impactos climáticos. A iniciativa é liderada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com o BRDE, RegeneraRS, Fapergs e Fundação Araucária, com apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti).

Durante o evento, Leonardo Busatto, diretor de Planejamento do BRDE, destacou o caráter pioneiro da parceria. “Precisamos reconstruir em outro patamar, preparando-nos para futuros desastres climáticos. As soluções encontradas poderão servir de modelo para todo o país”, afirmou. Busatto também ressaltou que esta é a primeira iniciativa do banco voltada ao Rio Grande do Sul através do Fundo Verde, reafirmando o compromisso com o desenvolvimento sustentável.

O edital de seleção das propostas será publicado nos próximos dias. Os projetos escolhidos deverão abordar temas como adaptação climática com apoio da natureza e ciência aplicada à resiliência ambiental. Cada iniciativa terá entre 12 e 24 meses para ser implementada.

Os recursos serão divididos entre os parceiros: R$ 1,5 milhão da Fundação Grupo Boticário, BRDE e Fundação Araucária, R$ 1 milhão do RegeneraRS e R$ 3 milhões da Fapergs.