A direção colorada aprovou a postura adotada no episódio envolvendo Fernando. O Internacional não quis se tornar refém de um jogador e demonstrou, com firmeza, que as prioridades do clube estão acima dos interesses individuais. A decisão reflete uma gestão que coloca o futuro da instituição à frente de qualquer nome, preservando a hierarquia e o peso da camisa.
A gente pode até debater se a decisão foi certa ou errada e se isso terá impacto direto na temporada colorada. Entretanto, a postura adotada foi de um clube que trata o tema de forma profissional, especialmente quando o assunto é lesão. Basta lembrar dos episódios envolvendo Mercado e Bruno Gomes. Em ambos, o Internacional conduziu o processo internamente, seguindo protocolos e colocando a estrutura do clube à frente de qualquer decisão individual.
Deste modo, até o dia 3 de outubro, o Inter mantém a preferência caso Fernando consiga voltar a atuar em alto nível. Por outro lado, o seu retorno ainda é uma incógnita, não apenas pela repercussão da entrevista, mas também pelo fato de estar trabalhando em um cenário à parte, sem competitividade. O torcedor se emociona e sente mais a ausência do jogador dentro de campo do que propriamente a questão clínica e de recuperação.