Do céu ao inferno em 5 jogos

Cara fechada, jogo sem resposta. O momento é de pressão, Roger. FOTO: Ricardo Duarte.

Mesmo com o respaldo da direção, o clima entre Roger Machado e o torcedor colorado vive de altos e baixos. Assim como foi exaltado — com razão — após o título Gaúcho, hoje já há muitos questionamentos sobre seu rendimento no comando do time.

O Inter foi dominado pelo Botafogo e pouco produziu em campo. A justificativa interna gira em torno do foco na Libertadores, na partida decisiva de quinta-feira, e no desgaste físico provocado pelo calendário apertado.

A partida diante do Nacional será fundamental como termômetro da relação torcida–treinador. Uma derrota complicaria — e muito — a vida do Inter na competição, podendo ser determinante para que o torcedor perca de vez o encanto por Roger Machado.

Há algumas partidas, temos alertado que o time parou de jogar e passou a ser neutralizado com facilidade. Roger, no entanto, parece não enxergar essa queda de desempenho com clareza. Seu time deixou de praticar um futebol competitivo e hoje apenas se defende da própria instabilidade.

Cabe a ele dar a volta por cima, reconquistar o coração da galera e conduzir o Inter a uma reta final de fase de grupos da Libertadores tranquila e aguerrida.

O time que encantou no início do ano agora, mais do que nunca, precisa jogar pelo seu comandante. Se antes era Roger quem dava a cara e sustentava o bom futebol, agora cabe ao grupo blindar o técnico e entrar em campo por ele.