Crítica | Robô Selvagem

A nova aposta da DreamWorks se tornou um dos meus filmes prediletos quando se trata de animação!

Dirigido por Chris Sanders (Lilo & Stitch, Como Treinar seu Dragão e Os Croods), o longa abraça a nova estética das animações do estúdio, iniciada no sensacional Gato de Botas 2 para contar uma história emocionante de maternidade e pertencimento.

 

A adaptação do livro de Peter Brown mistura O Gigante de Ferro com a clássica história do Patinho Feio, uma mistura eficaz para contar a trajetória de Roz, uma robô que acorda em uma terra desabitada e passa a enfrentar os perigos e viver na dinâmica que a natureza impõe. Roz é programada para servir e fazer aquilo que os humanos exigem dela, mas precisa se adaptar ao ambiente selvagem que encontra para sobreviver. É então que, após um acidente com ela destruir um ninho, ela adota um filhote de ganso chamado Brightbill.

Roz cria Bill, mas ela não é a mãe dele ou quem deveria ensiná-lo seus três “princípios básicos”: se alimentar, nadar e voar. Da mesma forma, ela ainda é vista como um monstro pelos animais, que não a querem por perto. Aliada com a raposa Fink (outro animal que ninguém confia), eles passam a viver como uma família disfuncional que tenta a todo custo criar Bill para ser um ganso de verdade, para que ele possa migrar no inverno e não morrer ali.

A forma como Roz aprende como se comunicar com os animais e como aprende o sentido da importância da coletividade são grandes trunfos do filme, junto da extasiante sequência onde a robô ensina Brightbill a voar.

Todas cenas parecem quadros prontos para preencher as paredes de museus, com a técnica que misturar aquarela com 3D elevando a estética do filme e trazendo um visual estonteante junto de uma trilha sonora tão impactante quanto.

Divertida Mente 2 ganhou um concorrente de peso na corrida do Oscar, e confesso ter me emocionado muito mais com Robô Selvagem, tendo lágrimas arrancadas em diversos momentos desta experiência.

O longa chega aos cinemas no dia 10 de Outubro com cópias dubladas e legendadas.

Nota: 9/10