O técnico colorado é conhecido por ser um estudioso do mundo da bola e um comandante que gosta que seus jogadores tenham o controle da posse de bola. Em vários momentos Roger já defendeu a teoria que a equipe que tem o domínio do jogo, terá menos riscos de sofrer gols. Deste modo, desde que chegou ao colorado, o time do Internacional se tornou uma equipe mais propositiva, buscando intensidade na criação de jogadas.
A partida contra o Juventude pode ter sido um divisor na trajetória do Roger dentro do Sport Club Internacional. Digo isso, pois pela primeira vez, desde que chegou, ele consegue ter estabilidade por parte da torcida e um ambiente mais calmo para trabalhar. A vitória do último domingo e principalmente a sequência de três jogos sem derrota, faz com que o torcedor enxergue as evoluções do time dentro de campo. O treinador teve coragem e ousadia para manter Gabriel Carvalho como titular e por Valencia e Alan Patrick no banco de reservas, por exemplo.
A chegada da nova comissão técnica provou ao grupo que o time necessita de uma nova cara e que quem não quiser correr ou estiver abaixo dos demais, vai ter que aguardar a sua oportunidade. O perfil de trabalho do Roger, proporciona ao torcedor que possa enxerga um Inter que encante e que envolva os adversários com variações de jogadas e troca de passes. O treinador que já foi chamado de Pep Roger, fazendo menção ao Guardiola, nos seus grandes momentos, pode fazer o Inter jogar desta forma. Mas, para isso acontecer, o grupo precisa pegar junto e entender a sua ideia de trabalho.
Com o incremento de D’alessandro e Paulo Paixão, já conseguimos ver um colorado brigador dentro de campo e que joga valorizando cada pedacinho do gramado. Agora, o comandante ganha tempo para trabalhar e oportunidade de conhecer ainda melhor o grupo que tem na sua mão.