O Internacional voltou a entrar em campo pelo Campeonato Brasileiro após 34 dias, diante da equipe do Cuiabá, lanterna da competição. O Técnico Eduardo Coudet conquistou os três pontos e deixou o colorado, com dois jogos a menos, a quatro pontos do líder do Brasileirão, mas mesmo assim o torcedor está na bronca com o desempenho do time.
Jogando fora de casa o Inter foi com mudanças para jogar com o Dourado, Robert Renan ganhou chances na lateral esquerda e Hugo Mallo na direita, preservando os titulares para o duelo na Sul-Americana. Deste modo, o argentino conseguiu colocar, em campo, mais uma vez a dupla de ataque: Valencia e Borré. Entretanto, mais uma vez o time teve dificuldades de criar e abastecer os dois atacantes. A falta de ritmo de jogo e o entrosamento são fatores que o comandante colorado alega para a atuação não ter sido a tão sonhada pelo torcedor. Entretanto, estamos em junho, mais da metade do ano se passou, e o Inter ainda não tem um padrão de jogo.
A gente sabe que, no meio do futebol, os três pontos é o que fala mais alto do que o rendimento, mas com o grupo que o Inter tem na mão, não dá para sofrer para ganhar do lanterna da competição. Durante a partida, por mais qe tivesse alguns jogadores que não são titulares, não dava para observar um esquema definido e muito menos as ideias colocadas em prática. O colorado tem potencial para ser campeão e brigar por algo maior neste ano, porém precisa jogar mais para atingir este ponto.
Mesmo longe de casa, treinando em Itu, jogando distante do torcedor, com o plantel que Coudet tem na mão, o Internacional é obrigado a ficar entre os primeiros colocados. Não dá para o torcedor ligar a tv e ver um time com dificuldades de vencer Tomayapo, Delfin, Belgrano ou Cuiabá, com uma folha salarial superior aos R$14 milhões. Tá na hora do treinador acordar par realidade e se readaptar com o que tem na mão.