
O dia 8 de dezembro é um marco para o torcedor gremista. Representa a despedida do presidente Alberto Guerra e o início da gestão de Odorico Roman. Uma data que pode simbolizar novas esperanças e abrir caminho para três anos diferentes, alinhados ao que o clube realmente almeja.
Guerra assumiu um clube recém-retornado da Série B e, logo em seu primeiro ano, conduziu o Grêmio a um vice-campeonato brasileiro, além de promover a maior contratação da história do clube: Luis Suárez. O torcedor se empolgou, criou expectativas e enxergou naquele momento o início de uma nova era.
Porém, os dois anos seguintes foram marcados por queda de desempenho, frustrações e angústias. Em 2024, afetado pela enchente histórica, o clube ficou longe de casa, perdeu força, viveu um calendário desordenado e fracassou em todas as competições que disputou.
Em 2025, o cenário não foi muito diferente. O Grêmio só confirmou vaga na Sul-Americana na última rodada, perdeu o Gauchão e sofreu eliminações precoces: caiu ainda no playoff da própria Sul-Americana e, na Copa do Brasil, despediu-se cedo ao ser eliminado pelo CSA.
A troca de gestão, portanto, chega carregada de simbolismo. O 8 de dezembro marca mais que a mudança de um comando administrativo: marca o fim de um ciclo que começou empolgando e terminou frustrando, e abre oficialmente a porta para um novo capítulo.
O torcedor, cansado, machucado e desconfiado, olha para Odorico Roman com a esperança de que os próximos três anos sejam diferentes: competitivos, organizados e, acima de tudo, dignos da grandeza do Grêmio.
