
O Colorado entra em campo com a corda no pescoço. Fora de casa, tenta quebrar um jejum que já supera 100 dias sem vitória, além de buscar um respiro na luta contra a zona de rebaixamento. A pressão é enorme, e o momento exige respostas rápidas.
Ramon Díaz sabe que não há mais tempo para errar. O treinador vive um dos cenários mais delicados desde sua chegada ao Beira-Rio. Falta desempenho, falta consistência e, sobretudo, falta segurança para que o torcedor acredite que o time pode reagir na reta final do Brasileirão.
Entretanto, as dores de cabeça parecem não ter fim. Carbonero e Borré só retornam na madrugada de hoje para amanhã, quando irão se reapresentar ao restante do elenco. A logística apertada e o desgaste acumulado deixam o treinador com ainda mais incertezas para montar a equipe ideal para a decisão no Castelão.
Mais uma vez, o time precisará provar, ou no mínimo evoluir, dentro de campo. O compromisso pode ser determinante para entender se o Colorado vai brigar até a última rodada contra o rebaixamento ou se o torcedor finalmente poderá respirar um pouco mais aliviado.
O jogo no Castelão não é apenas mais um capítulo da temporada: é um divisor de águas. É ali que o Inter pode descobrir se está pronto para reagir ou se viverá, até o fim, com o fantasma do rebaixamento batendo à porta.
