
Ação visa ressaltar o mês de combate à infecção. A programação é motivada pelo Outubro Verde, mês de combate à infecção, e ocorre das 8h30 às 17h, no Plenário Ana Terra da Câmara Municipal de Porto Alegre (avenida Loureiro da Silva, 255).
De acordo com informações da prefeitura, as temáticas da manhã tratam da análise epidemiológica da sífilis nas Américas, no Brasil, no estado e na capital gaúcha. À tarde, a pauta inclui apresentação a respeito da possibilidade de eliminar a sífilis congênita, quando a infecção é transmitida da gestante para o bebê. Serão apresentadas as experiências das cidades de Santa Cruz do Sul e de Curitiba (Paraná), além do Estado do Rio Grande do Sul.
O fechamento vai tratar das ações e projetos desenvolvidos pela Coordenação de Atenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids, Tuberculose e Hepatites Virais (Caist) da SMS e de experiências bem-sucedidas nas unidades de saúde. Representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Ministério da Saúde participam do seminário.
Dados da sífilis na Capital:
Porto Alegre é a 23ª capital com maior taxa de detecção de sífilis adquirida, com 96,9 casos por 100 mil habitantes. A taxa do Rio Grande do Sul chega a 160,7 casos, e a do Brasil, a 120,8 casos por 100 mil habitantes.
No caso da sífilis gestacional, Porto Alegre é a 10ª capital com maior taxa de detecção, com 50,3 casos por mil nascidos vivos. A taxa do Rio Grande do Sul é de 40,9 casos, e a do Brasil é de 35,4 casos por mil nascidos vivos.
Em relação à sífilis congênita, Porto Alegre é a sétima capital com maior taxa de incidência, registrando 17,8 casos por mil nascidos vivos. O Rio Grande do Sul tem 12,7 casos, e o Brasil, 9,6 casos por mil nascidos vivos.
Os dados, que serão apresentados pela Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), estão publicados no último Boletim Epidemiológico de Sífilis do Ministério da Saúde e são referentes a 2024.