O Rio Grande do Sul recebeu nesta sexta-feira (10) um lote com 80 ampolas de Fomepizol, medicamento utilizado como antídoto em casos de intoxicação por metanol, geralmente associados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
O envio foi feito pelo Ministério da Saúde, e o material ficará armazenado no Centro de Informação Toxicológica (CIT), em Porto Alegre, que atua como referência estadual nas investigações e no suporte a hospitais e unidades de saúde.
Atualmente, o Estado investiga três casos suspeitos de contaminação.
Um deles é de um paciente de 24 anos, morador de Canoas, que apresentou sintomas após consumir vodca. O segundo caso suspeito é de um homem de 40 anos, em Erechim, e o terceiro foi registrado em Marau, sem mais detalhes divulgados.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, outras dez suspeitas foram descartadas após exames laboratoriais.
Até o momento, o Rio Grande do Sul confirmou apenas um caso de intoxicação por metanol, considerado importado, de um paciente de Porto Alegre que se contaminou durante viagem a São Paulo.
O Fomepizol é considerado o tratamento mais eficaz contra o metanol, substância que pode causar cegueira, falência múltipla de órgãos e morte, dependendo da quantidade ingerida.
As autoridades reforçam o alerta à população sobre o risco de consumir bebidas sem procedência conhecida ou com indícios de adulteração, como ausência de rótulo original, lacre violado ou odor anormal.