
Os Estados Unidos divulgaram nesta tarde um plano de paz para encerrar a guerra na Faixa de Gaza, em uma proposta que inclui medidas políticas, humanitárias e de segurança.
Segundo o documento, o plano prevê:
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Criação de um conselho internacional presidido por Donald Trump;
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Anistia a integrantes do Hamas que entregarem suas armas;
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Transformação de Gaza em uma zona livre de grupos armados;
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Possibilidade da criação de um Estado palestino;
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Libertação de todos os reféns israelenses mantidos pelo Hamas em até 72 horas;
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Em contrapartida, Israel deve libertar cerca de 1.700 presos palestinos.
O presidente Donald Trump afirmou que, caso o Hamas rejeite o plano, os Estados Unidos apoiarão medidas militares para eliminar o grupo de forma definitiva.
Ao lado de Trump, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou apoio à proposta e disse que avançará na ofensiva caso o Hamas não aceite os termos. A reunião ocorreu hoje na Casa Branca.
Até o momento, o Hamas ainda não se manifestou oficialmente sobre o plano.
Especialistas internacionais observam que a proposta busca equilibrar pressão militar e incentivos políticos, mas ressaltam que a situação na região é complexa e histórica, e que a adesão do Hamas será o maior desafio para a implementação do acordo.
