
Borré vive um momento de turbulência no Beira-Rio e no pior cenário possível. O Colorado briga contra o rebaixamento e vê seu principal investimento para a temporada, dono de um dos maiores salários do elenco e contratado para ser a referência ofensiva, ser vaiado e cobrado pela torcida após mais um jogo sem marcar.
O colombiano não vem correspondendo às expectativas desde que chegou ao Internacional. Contratado para ser a referência ofensiva e a principal esperança de gols, Borré jamais assumiu o papel de artilheiro com a camisa colorada. E justamente em um momento em que o time briga para não cair, o que mais se esperava dele era a figura do “homem-gol” em jogos decisivos, como o confronto diante do Santos.
A torcida marca Borré pelos gols desperdiçados. E não é por acaso: se tivesse convertido as chances claras que teve, a vitória teria deixado a vida do Inter muito mais tranquila nessa reta final de campeonato.
Com a saída de Valencia, a pressão sobre Borré aumentou e a resposta dentro de campo simplesmente não veio. Hoje, o garoto Ricardo Mathias entrega mais esperança ao torcedor do que o próprio colombiano, algo impensável no início da temporada.
Borré sonha em disputar a Copa, mas, para isso, precisará fazer a sua “Copa do Mundo” dentro do Beira-Rio nos últimos três jogos. É a última chance de mostrar por que foi contratado, de recuperar a confiança e de provar que ainda pode ser decisivo quando o Inter mais precisa.
