
Uma noite que ficará marcada na memória do torcedor gremista e não pelos melhores motivos. A atuação foi vexatória diante das expectativas criadas. Mano tem sua parcela de culpa, mas a ausência de Arthur escancarou uma verdade incômoda: o elenco é fraco, limitado e o reflexo exato da administração que o montou.
O que mais incomoda é que nada parece mudar. É um time sem cobrança, sem voz no vestiário e sem liderança em campo. A gestão de Alberto Guerra caminha para um fim de mandato melancólico, em que todos parecem apenas contar os dias para entregar o cargo. O elenco foi mal montado, e a busca por evolução soa interminável. A cada rodada, uma nova esperança se acende e logo se apaga.
Fica difícil criticar Mano Menezes, mesmo com escolhas questionáveis. O que ele tem em mãos é muito pouco. Com Arthur em campo, o time muda de patamar, parece jogar futebol e faz o jogador comum evoluir. Sem ele, o Grêmio é apenas mais um: limitado, previsível e sem brilho. A realidade é dura a briga, hoje, é apenas pelos 45 pontos.