O Inter ainda busca o equilíbrio que o Brasileirão exige

Enquanto o elenco busca identidade, Carbonero se destaca em campo. FOTO: Ricardo Duarte

Ramon Díaz sabe bem o tamanho da pressão e a importância que os resultados têm no dia a dia do Internacional. É claro que, em seus melhores sonhos, ele queria vencer e convencer, mas a realidade está longe disso. Nos números, o torcedor até pode se animar: em cinco jogos, são duas vitórias, dois empates e apenas uma derrota. No entanto, a grande dor de cabeça é outra, em apenas um desses jogos o torcedor saiu realmente satisfeito.

A ausência de Alan Patrick fez o time perder em criatividade e impediu o comandante de dar sequência à equipe considerada ideal, seja por lesões ou suspensões. Por outro lado, Carbonero tem assumido um protagonismo que se esperava dele: um jogador de velocidade, drible e ímpeto para encarar os adversários.

Nesse momento, o colorado se preocupa muito mais com a pontuação no Brasileirão. Os três pontos diante do Sport foram fundamentais para que o treinador respirasse e ganhasse tranquilidade no início da semana. Mas o tempo é curto: na quarta-feira já tem jogo novamente. Ramon chegou com a missão de fazer o time jogar e precisa levar o elenco aos 45 pontos o quanto antes. Mas o torcedor quer algo que vai além: ver o Inter jogar bola.