O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão preventiva dos empresários Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e Maurício Camisotti, investigados por envolvimento em um esquema de desvio de aposentadorias e pensões.
A decisão foi tomada neste domingo (29), após a Segunda Turma da Corte formar maioria pela manutenção das prisões.
O relator do caso, ministro André Mendonça, votou a favor da continuidade da prisão preventiva, sendo acompanhado pelos ministros Edson Fachin e Nunes Marques.
O ministro Dias Toffoli ainda não apresentou voto, enquanto o presidente da Turma, Gilmar Mendes, se declarou impedido de participar do julgamento.
A decisão confirma o entendimento de que a liberdade dos acusados poderia oferecer risco à instrução processual e à continuidade das investigações. O caso faz parte de um amplo esquema de fraudes previdenciárias, envolvendo desvios de recursos públicos destinados ao pagamento de aposentadorias e pensões.
As investigações apontam que o grupo atuava de forma estruturada, manipulando benefícios previdenciários e causando prejuízos milionários aos cofres públicos.
Com a decisão, os dois empresários permanecem presos preventivamente, enquanto o processo segue em tramitação no Supremo.
