
A vitória no clássico 448 mostrou maturidade e evolução do time gremista com a chegada dos novos reforços. Se a expectativa era por um “novo Grêmio”, o que se viu foi um clube que lutou e guerreou dentro de campo como poucas vezes na temporada. A equipe de Mano não apenas peleou: jogou futebol dentro do Beira-Rio e mereceu a vitória contra tudo e contra todos.
A experiência de Marcos Rocha e William prevaleceu para que o Grêmio jogasse um futebol mais vistoso e soubesse lidar com as situações adversas. Nem mesmo os erros da arbitragem foram suficientes para abalar o foco do elenco gremista. Ainda é cedo para falar em um “super Grêmio”, mas que a equipe evoluiu e mostrou uma atuação coesa e forte para a sequência da competição, disso ninguém pode reclamar.
Mano, matreiro, arquitetou uma estratégia que valoriza seu novo estilo de jogo: posse de bola, com Arthur, Cuéllar e William ditando o ritmo dentro de campo. O Grêmio começa, mesmo que de forma tardia dentro do Brasileirão, a se tornar um time de futebol. A chegada dos reforços trouxe exatamente o que a torcida tanto pedia: um elenco forte e experiente, capaz de lidar com as mais diversas situações que a temporada apresenta.
Nas partidas em que o Grêmio foi bem, o rendimento caiu logo na sequência. Foi assim após enfrentar Juventude, Atlético-MG e Flamengo. Agora, diante do Botafogo, mesmo com alguns desfalques, o confronto servirá como um verdadeiro tira-teima para medir se este elenco tem capacidade de sustentar boas atuações contra equipes de um patamar mais alto na competição.