
Após a derrota para o Palmeiras, a saída do técnico Roger Machado é a mais pedida dentro do Internacional. A pressão sobre o presidente Alessandro Barcellos por um posicionamento cresce a cada instante. Manter Roger hoje talvez seja uma das maiores convicções equivocadas de um presidente nos últimos anos.
A confiança nos números da temporada passada e no Campeonato Gaúcho de 2025 dá apenas uma sobrevida temporária ao comandante. Barcellos insiste que Roger ainda pode extrair algo do elenco, mas nos bastidores se comenta que sua permanência se explica mais pelo alto custo da rescisão do que por convicção técnica. O Colorado tem apenas sete dias para apresentar futebol de verdade; caso contrário, a mudança será tardia. Vencer o Gre-Nal não garante nada, e é justamente esse risco que evidencia a fragilidade da decisão de mantê-lo.
O clássico tem tudo para ser o jogo dos medos, considerando o futebol que as equipes vêm apresentando. Roger terá que tirar coelhos da cartola e provar que, dentro de casa, mesmo com o “apoio” do torcedor, os sete dias de confiança que recebeu podem fazer diferença. Até agora, o que se viu está muito aquém do esperado.