Se antes da metade da temporada as críticas recaíam sobre a falta de opções de Mano Menezes, o período de agosto e setembro mudou o cenário gremista. As chegadas de nomes de peso, como Arthur e Willian, elevaram o patamar técnico da equipe e transformaram o discurso: de carência e desconfiança, para esperança de um segundo turno mais competitivo e consistente.
Os oito reforços que desembarcaram no clube deram respaldo e aumentaram a credibilidade do trabalho de Mano Menezes. Pelo menos seis deles chegam com potencial real para brigar por titularidade, mesmo com o revés da lesão de Balbuena, que só retorna em 2026. Carlos Vinícius tem condições de assumir a referência no ataque; Noriega estreou com atuação impecável ao lado de Kannemann; Marcos Rocha rapidamente se firmou como dono da lateral; Arthur chega como a peça de ouro no meio-campo; e Willian, mesmo antes de estrear, já é visto como o expoente técnico do grupo. Entre as opções de banco, Alex Santana e o recém-contratado Enzo ampliam as alternativas. O resultado é claro: um elenco mais robusto, com maior repertório competitivo para o restante da temporada.
Se darão certo ou não, apenas o tempo dirá. O que é certo é que Mano Menezes já não tem mais desculpas para entregar um futebol pobre diante de tantas opções. O baixo aproveitamento e as críticas ao elenco precisam ficar para trás neste segundo semestre. Agora, está nas mãos do treinador encaixar as peças e transformar esse grupo reforçado em um time capaz de sonhar mais alto no Brasileirão.