Entre cobranças e incertezas: o dilema de Roger

Alan Patrick celebra o gol que traz esperança ao Inter em meio à instabilidade do time. Foto: Ricardo Duarte / Internacional

O elenco colorado atravessa um momento de enorme instabilidade. Mesmo conseguindo alguns resultados, o futebol apresentado é pobre e pouco produtivo. As cobranças das arquibancadas passam a ganhar razão, colocando o treinador cada vez mais em um beco sem saída.

O time mostra pouca variação de jogadas e um futebol excessivamente pragmático, incapaz de escapar da marcação adversária e de produzir ofensivamente. Nem mesmo as mudanças de peças, como a entrada de Vitinho no lugar de Wesley, alteraram o cenário, já que a equipe pouco agrediu o rival. A impressão é de que o grupo perdeu o “tesão” na temporada, e quem paga o preço direto por isso é Roger.

Restam pouco mais de dez dias até o próximo jogo. Até lá, será o período de “sobrevivência” do comandante, para avaliar o que ele ainda consegue extrair de positivo do grupo. Roger demonstra acreditar no próprio trabalho, mas nos bastidores e nas arquibancadas o clima parece completamente diferente.