
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal abra investigação sobre 964 planos de trabalho de emendas parlamentares individuais que não foram cadastrados no sistema oficial do governo entre 2020 e 2024. O valor total envolvido chega a R$ 694 milhões.
O Tribunal de Contas da União (TCU) ficará responsável por identificar essas emendas e repassar as informações para a investigação.
A abertura do inquérito ocorre após decisão do STF, no início do ano, que determinou que as chamadas emendas Pix só poderiam ser executadas mediante aprovação de plano de trabalho. Em fevereiro, havia mais de 8,2 mil planos sem registro, número que caiu para 964 após medidas de regularização.
As emendas Pix são transferências feitas por parlamentares que, até 2024, não exigiam detalhamento sobre como o dinheiro seria aplicado.