
O resultado, do ponto de vista da classificação, foi péssimo. O Grêmio entrou em campo com apenas uma missão: vencer. No entanto, faltou futebol. Mais uma vez, a proposta de jogo ficou no discurso, e dentro das quatro linhas o time mostrou pouca inspiração. Ainda assim, não fossem os erros defensivos e a falha de Volpi, a história da partida poderia ter seguido um roteiro diferente.
A torcida gremista vive um momento de apreensão, tentando se agarrar aos pequenos sinais de melhora para ainda acreditar em uma possível virada na temporada. Dentro de campo, porém, o rendimento segue muito abaixo do esperado. O time não consegue controlar a posse de bola, tampouco criar chances reais de gol. Falta criatividade, variação ofensiva e entendimento claro das ideias propostas pelo treinador. Com um elenco curto e limitado, o Grêmio mostra um repertório pobre e uma equipe cada vez mais previsível.
A preocupação faz sentido. Já estamos em maio, houve troca de comando técnico, a chegada de um novo coordenador, e, mesmo assim, o time não evoluiu. A falta de tempo para treinar agrava o cenário. Mano Menezes terá muito — mas muito — trabalho durante a parada para o Super Mundial, se quiser reestruturar a equipe e dar um novo rumo ao Grêmio.