A necessidade de um novo clima

O ambiente no Estádio Beira-Rio não é dos melhores, muito pelo contrário, tendo em vista os resultados ruins dos últimos jogos, os bastidores do vestiário e a mudança no comando técnico. Deste modo, a chegada do novo professor, Roger Machado, é a esperança de mudanças rápidas e drásticas, não só taticamente, mas pelo aspecto anímico do time dentro de campo.

Aos 49 anos Roger terá a oportunidade de treinar mais um grande clube no cenário nacional, entretanto pega um time no meio do ano e no momento mais turbulento da temporada. Visando este desafio, a direção proporcionou um contrato de um ano e meio de duração, acreditando no potencial do comandante. O treinador chega da maneira Roger de trabalhar, mostrando serviço e comandando o primeiro treino antes mesmo de ser apresentado.

Todo mundo sabe o tamanho do profissionalismo e a forma que ele leva o seu trabalho a sério e no colorado não será diferente. A gente sabe que o próximo jogo é contra o Botafogo e até lá não poderemos ver tantas mudanças assim, pois serão apenas dois dias de treinos. Por outro lado, a aposta é que o grupo compre a ideia o quanto antes e aceite a forma dele de aprimorar o que Coudet vinha produzindo. Qualidade técnica o grupo tem, agora basta provar que o problema estava na casamata e não dentro de campo.

Roger não foi o ficha um, mas a sua maneira de levar o futebol a sério e a maneira de seu time se postar dentro de campo foram fatores fundamentais para que a sua contratação fosse efetivada. O torcedor se animou e a direção veio junto, agora vamos observar de que forma o grupo de jogadores também ficou empolgado com essa mudança.