A derrota que machuca

O Internacional entrou em campo para encarar umas das melhores equipes do futebol brasileiro: o poderoso Atlético Mineiro, de Hulk e cia. Entretanto, o colorado foi superior na partida e tomou as principais ações do jogo, levando mais perigo ao adversário. Porém, o resultado não foi o que o torcedor esperava e muito menos Eduardo Coudet.
O time colorado vinha sendo muito cobrado por desempenho, mesmo que os resultados estivessem acontecendo: vitória contra o Corinthians e no clássico Grenal. Por outro lado, contra o galo, Coudet fez um time competitivo, brigador e que entrou com uma postura de dominar o jogo desde as primeiras ações, mostrando um futebol bonito de ser visto e que despertou no torcedor o ímpeto de assistir seu time jogar. Porém, o resultado foi adverso com uma derrota amarga, com gol no último lance.

Avaliar p trabalho do comandante argentino nesta temporada tem sido cada vez mais difícil, pois rodada após rodada ele muda o esquema e a maneira de jogar. Entretanto, não dá para colocar a culpa nele pelos trÊs pontos deixados em SC na partida de ontem. Coudet fez tudo que podia e organizou um Inter diferente dos outros jogos, organizado e sem sofrer com Hulk e Paulinho, por exemplo. Os dois gols sofridos são por erros individuais e nao coletivos. Óbvio que podemos cobrar o time por ter sofrido os gols da maneira que ocorreram, ou pela não marcação do Renê no segundo do galo. Porém, Chacho, neste jogo não tem culpa de nada.

Cabe a avaliação do torcedor que o jogo de ontem foi uma partida entre duas equipes que sonham com o título que vão brigar até o final pelas primeiras colocações. Tendo em vista que o Inter encarou de igual para igual, não estava em casa, no sentido literal da palavra, acho que fica uma boa amostra do que o elenco ainda pode proporcionar para o torcedor colorado em 2024. Fato que essa derrota não foi aceita ou digerida tão fácil no vestiário, essa é daquelas que machuca e que faz a cabeça ficar pensando por horas que a boa atuação poderia ter tido um resultado diferente. Fica o aprendizado, mas o pensamento que ainda tem jogadores para retornar de suas seleções e um Inter que pode voltar a sonhar com algo maior.